sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

para meus amigos

QUANDO DEUS ABRIU A JANELA DO CÉU E ME VIU, PERGUNTOU...
QUAL E O TEU DESEJO PARA HOJE?
EU RESPONDI..
" SENHOR POR FAVOR CUIDA BEM DA PESSOA QUE ESTÁ LENDO ESTA MENSAGEM
POIS É MINHA AMIGA".

UM FELIZ NATAL A TODOS EM
ESPECIAL A PROFESSORA TANIA.BJOSS...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O ensino de Produção Textual com Base em Atividades Sociais e Gêneros Textuais.

O gênero textual é um conbinação entre elementos lingüisticos de diferentes naturezas- fonológicos, morfológicos, lexicais, semânticos, sintáticos,oracionais, textuais, pragmáticos,discursivos e, talvez possamos dizer também ideologicos que se articulam na linguagem usada em contextos recorrentes da experiência humana.
Gêneros se constituem, como tal função da institucionalização de usos da linguagem, portanto emergem a partir da recorrencia de usos da linguagem,com diversos graus de ritualização, por pessoas que compartilham uma organização social.
As atividades eos papéis sociais são constituidos por um terceiro elemento,a linguagem(regras e recursos de siginificação)sendo que quando os três se articulam em gêneros práticas sociais mediados pela linguagem são compartilhados e reconhecidos como integrante de uma dada cultura.
Logo depois sofreram um inpacto ao final da década de 90, quando foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais, que se constituiu como o guia maior das diferntes atividades educacionai do brasil.A perspectiva da linguagem adotada nos Parâmetros Curriculares Nacionais é orientada para a vida social e se configura em um avanço, se comparada a visão estruturalista adotada na escola até bem recentemente,o objetivo deste é oferecer orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais,ao professor, ao coordenador ou dirigente escolar do ensino medio e aos responsáveis pelas rede de educaçaõ básica e pela formação profissional permanente de seus professores.
Ao adotar uma perspectiva social da linguagem, os PCNSpropõem que para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou das características de determinado movimento literario, o aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências que possam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com quese depara,na escola,entre amigos etc.Dentre essas diferentes perpectivas,é possivel definir três orientações para o uso do termo gênero nos PCNS:tipo de texto,estratégia retórica e evento comunicativo institucionalizado em grupo social.
Os PCNS alertam ainda que a escola deve incorporar em sua prática os gêneros ficcionais ou não-ficcionais,que circulam socialmente para encorajar o domínio progressivo das situações em que o gênero,enquanto unidades semânticas e funcionais da linguagem, são encontraveis.O foco da educação,portanto, recai sobre o ensino da interlocução.Ensinar linguagem passa a ser mais do que ensinar as estruturas da língua,pois se concentra em levar o aluno a desenvolver competências analiticas dos contextos de uso da linguagem de modo a se tornar capaz de analizar discursos.
Portanto a contribuição da noção de gêneros textuais para o ensino de linguagem é chamar atenção para a importância de se vivenciar na escola atividades sociais,das quais a linguagem é parte essencial,atividades essas as quais, muitas vezes, o aluno não terá acesso a não ser pela escola.O mundo letradodeve ser desmitificado,deve se tornar algo real,palpável.

Teoria de Aprendizagem

Nesta seção sera discutido três teorias de aprendizagem:o behaviorismo,o cognitivismo e o sócio-interacionismo.A proposta behaviorista de defende a tese de que qualquer produção humana, inclusive a linguagem, é resultado de uma sucessão de hábitos, adquiridos por meio de um condicionamento operante e desconectados de qualquer processamento cognitivo.Por outro lado, o cognitivismo, resgata o papel da mente no processo de aquisição da linguagem,procurando estabelecer relações entre o processamento mental, o pensamento e a memória.Por fim o sócio-interacionismo valoriza o caráter sócio-histórico, ideologico, e interpessoal da linguagem e sua relevância no processo de construção do pensamento.
O behaviorismo, defendido por um dos seus seguidores Skinner, propõe que tudo que é comumente descrito como sendo produto da mente humana, inclusive a linguagem pode ser satisfatoriamente explicado em termos de condicionamento e reforço de reflexos puramente fisiológicos, em termos de padrões de estimulo-resposta e desenvolvimento de hábitos.
Por sua vez, o ensino da linguagem é um arranjo de contingências a partir das quais os alunos aprendem, a inferência do professor provoca uma aceleração nesse processo que, de outro modo, poderia acontecer mais vagarosamente ou não ocorrer nunca.Portanto a teoria behaviorista,uma vez que considera a capacidade cognitiva do ser humano, a concepção de linguagem passa a ser entendida como um comportamento que pode ser adquirido através de um condicionamento operante.
O cognitivismo reúne as teorias que dão base as ciências cognitivas,sendo que a concepção cognitivista investiga os processos inteligentes e a inteligência, levando em consideração os avanços alcançados na investigação da natureza do raciocinio lógico-mátematico.Os processos mentais e a mente foram reabilitados como objetos de investigação e seu estudo tornou-se objeto fundamental dessa nova ciência.
A ciência cognitiva tinha por objetivo desenvolver um método que disciplinasse o uso dos sentidos, de modo a dribar as incertezas advindas da percepção e aproximar-se de uma investigação racional, garantindo a lingüística em última instância.
Assim,para Chomsky a faculdade da linguagem pode se entendida como um orgão lingüístico,e,não pode ser removida do corpo sem que este seja atingido pela mudança,já a teoria de Piaget valoriza a experiência em especial a sensório-motora, ao mesmo tempo em que considera os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo como particularidades da experiência humana e progamados geneticamente.
Então em comum, eses enfoques cognivitistas(por Chomsky e Piaget)demonstram uma preocupação com os aspectos internos, mentais, individuais,inatos e universais inerentes ao processo lingüístico.
A concepção cognitivista da linguagem tem, portanto, um sujeito um ser racional e senhor de sua aprendizagem, uma vez que valoriza a cognição e a inteligência relegando, a um segundo plano, a natureza social e,portanto, ideológica do sujeito.
Cabe ainda destacar que a perspectiva cognitivista aponta para dois caminhos, no primeiro encontramos as abordagens que procuram oportunizar situações não modeladas por meio das quais o indivíduo aprende a segunda língua.No segundo, estão as abordagens que criam condições para que o aluno pratique estruturas pré-selecionadas,pré-seqüenciadas.
O sócio-interacionismo, por meio do seu mais proeminente precusor Lev Vygotsky procura jogar luz sobre a dimensão social da linguagem e sua importância na organização do pensamento, por outro Vygotsky destaca o papel preponderante do ambiente no desenvolvimento intelectual da criança.Assim a mudança de paradigma proposta pelo sócio-interacionismo coloca a interação como uma das categorias de análise dos fatos de linguagem e, não apenas o locus onde a linguagem acontece como espetáculo.
Para complementar dizemos então que o processo interativo acontece, portanto,em um dado enquadre social e a ação do individuo no mundo mantém uma relação de interdependência com o contexto sócio-histórico no qual acontece, isso significa dizer que essa ação jamais será ideologicamente neutra ou ainda dizer que não pronunciamos palavras, mas verdades e mentiras, coisas boas e ruins,ou seja, a palavra está sempre carregada de um caráter ideológico.

Os estudos sobre linguagem.Uma História das Idéias.

Entre as hipóteses do senso comum sobre o que é a linguagem e as linguas podemos dizer que a predominância considera a linguagem como instrumento de comunicação, ou seja a língua e aquilo que é tomado como padrão de correção por uma elite escolarizada e culta.
A Gramática constitui-se na história como uma instrumentação da língua, que se apresenta-se como um modo de ensinar a ler e a escrever corretamente,ou seja a Gramática instala como central,no dominio dos estudos da linguagem, a qualidade da correção.
Os estudos sobre a linguagem tomaram a forma que tem hoje a partir de mudanças no dominio da lingüística, constituido no inicio do seculo XX.
E deste momento um dos três principais movimentos fundadores nos estudos linguisticos Fernand Saussure da Universidade de Genebra, coloca que na qual ele se chega a sua clássica distinção entre a lingua e fala.
A lingua é este objeto homogêneo que ele caracteriza como um sistema de formas caracterizando pelas relações uma com as outras.
Logo depois ele coloca uma outra distinção, a distinção ntre a Sincronia e Diacronia.
Resumindo Saussure define a lingua como objeto de estudo da linguistica, pois a lingua para o mesmo autor se constitui como um sistema homogêneo e palpavel que poderia ser estudada a diacronica e sincronicamente.
Um segundo movimento da lingüística do século XX é marcado pelo trabalho de Chomsky que se inscreve numa tradição americana da lingüística, buscando fundamentar uma nova posição biológica para a linguagem, o cognitivismo.Assim a linguagem passa a estar diretamente ligada a questão do pensamento e aparece como instrumento de expressão do pensamento,porque o trabalho de Chomsky e a Gramática Gerativa e Transformacional.Que segundo seu conceito as pessoas falam porque têm um orgão da linguagem.
Destacamos ainda um terceiro momento decisivo na história dos estudos da linguagem no século XX que é marcado por uma posição teórica que busca pensar a relação entre a exterioridade e o lingüistico como relação histórica e constitutiva do processo lingüístico,para encerrar nosso resumo por aqui é importante ter em mente que lingua e fala ou seja linguagens estão envolvidos em um orgão, discurso ou dada situação.